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Domingo, 24 Novembro, 2024

Competição justa: um jogo mais nivelado

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Conheça o mercado

É normal que cada país concentre os investimentos em um mercado que possui vantagem comparativa. Com a globalização, produzir mais e com eficiência é o objetivo de qualquer negócio. 

No mercado o qual conhecemos, se sai melhor justamente aquele que possui diferenciais, seja de afinidade, de experiência ou de recursos naturais, como matérias-primas para produção. 

Em um mundo globalizado, e com a comercialização a nível mundial, é possível ter mais eficiência ainda. “A premissa para o adequado funcionamento desse mercado global, porém, é a preservação das regras do jogo”, salienta Frank Geyer Abubakir, controlador e presidente do conselho da Unipar, em sua coluna no Jornal Correio.

Equilibrando as regras do jogo

Para equilibrar as regras do jogo, os players do mercado devem focar no que fazem de melhor, criando uma extensão saudável da globalização e desenvolvendo um livre mercado em âmbito mundial.

É o caso do Brasil e Austrália, que podem direcionar esforços e investimentos em setores dependentes, por exemplo, de recursos naturais, energia eficiente e indústria. 

Frank Geyer ressalta que os investimentos em educação criam os melhores profissionais do mundo. A Índia, por exemplo, investiu em educação e se tornou altamente competitiva quando se trata das atividades ligadas à tecnologia. 

Em um livre mercado onde as regras não são seguidas, conflitos são gerados a todo momento e o mercado global sofre com um jogo enviesado, injusto e ineficiente. Nesse cenário, sobram competidores injustiçados e distorções.

Meio ambiente: um alvo no meio das quebras de regras

Para vencer o jogo, vale tudo? Muitos players acreditam que sim. Alguns países pensam que podem, até mesmo, recorrer a processos produtivos com poluentes. Como mencionou Frank Geyer em sua coluna no Correio, “o caso do meio ambiente é sintomático”.

Mas se existem acordos e leis que proíbem tais práticas, por qual motivo esses países não são cobrados como deveriam? Frank Geyer destaca que “nações que produzem sob os melhores padrões são mais cobradas do que as que fazem pior. Trata-se de tratar a preservação ambiental como aspecto fundamental”.

No meio dessa disputa, o meio ambiente torna-se um alvo fácil e frágil, que sofre de forma gradual com os ataques dos jogadores. E onde se encontra o equilíbrio entre as cobranças feitas para todos os players do mercado? Para Frank Geyer, cobrar um comportamento de certos países e de outros não tratar pode parecer hipocrisia.

Frank Geyer acredita que os os países que infringem as regras do mercado global “são normalmente países de democracia frágil ou mesmo ausente, sem imprensa livre para cobrar desvios e sem mecanismos de liberdade aos trabalhadores.”

Se continuarmos dessa forma, quem vai pagar a conta será a natureza. Em um mundo em que essa situação não é cobrada e vigiada, acaba-se tendo abertura para o trabalho escravo e pirataria. 

Há um monitoramento feito por alguém?

O time brasileiro

Dentro do nosso país, temos algumas desvantagens, como a falta de infraestrutura, burocracias em demasia e impostos sufocantes e complexos.

Se compararmos essas características com a de outros países, pode até soar estranho. Isso mostra aos brasileiros que é necessário lutar mais ainda para nivelar as regras globais do jogo. 

É necessário jogar de forma mais justa e eficiente! Frank Geyer acredita que é uma questão de proporção, prioridade e justiça. Para que esse dia chegue, é importante que uma competição mais justa seja do interesse de todos.

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