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Quinta-feira, 21 Novembro, 2024

Transição energética é solução para redução de impactos no meio ambiente

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Transição energética é solução para redução de impactos no meio ambiente 

O mundo moderno tem exigido cada vez mais um posicionamento claro de empresas e pessoas, sobre questões relacionadas ao meio ambiente, a sustentabilidade e o impacto das ações humanas na sociedade de forma geral. E neste contexto também está inserida a transição energética, que no Brasil, tem se mostrado o principal caminho para as fontes de abastecimento elétrico. 

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, mais de 90% do aumento da geração de energia prevista no Brasil virão de fontes solar e eólica no próximo ano. Juntas, elas vão responder por 10,97 gigawatts (GW) de um total estimado em 12,14 gigawatts. 

Estes modelos têm se consolidado como principais opções para viabilizar uma expansão do setor e também para oferecer menor custo, além  de estimular um aumento da capacidade energética. 

A transição energética no Brasil

No Brasil, a universalização da energia tem avançado bastante, mas segundo o Banco Mundial há pelo menos 840 milhões de pessoas sem acesso ao serviço em todos os continentes. Na nossa população, existem áreas isoladas que dependem de usinas termelétricas ou outras soluções, o que representa menos de 1% da carga total. 

 

De acordo com o consultor Eduardo Navarro Antonello, fundador da Golar Power e da Macaw Energies, o país enfrenta um cenário confortável, se comparado com outros países que vivem crises energéticas e têm grandes investimentos em fontes de recursos renováveis, o que traz maior estabilidade. 

“Essa situação positiva se deve a alguns motivos, a começar pelos investimentos que vêm sendo feitos para aumentar a capacidade de geração eólica e solar no país.”, destaca Antonello. 

O país se destaca como referência na utilização de um sistema energético renovável e tem mais de 48,4% de sua matriz energética com recursos naturais. A expectativa é que ao longo dos próximos anos o número possa subir, já que existe uma busca pela neutralidade na emissão de carbono. 

O que é transição energética?

A transição surge como protocolo para mudar paradigmas envolvendo a geração de energia, seu consumo e reaproveitamento, eliminando matrizes poluentes como combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo, para fontes renováveis. Tudo isso, pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa e consequentemente, trazer menores impactos ambientais. 

A transição energética se trata de uma forma que para além de tratar as questões que já foram abordadas, como geração e consumo, atrai mudanças na estrutura social, política, cultural e econômica. A principal premissa é a de que não é possível e sustentável, continuar consumindo os recursos naturais, da forma desenfreada que o mundo faz atualmente, devendo ser produzidas a partir de fontes renováveis. 

 

Esse aspecto tem importância equivalente a democratização do acesso à energia, por isso deve ser feito de forma justa, já que ainda não é possível equilibrar o sistema e aumentar seu potencial apenas com estes recursos. Em situações como essa, o gás natural funciona muitas vezes como um combustível intermediário, pois mesmo tendo origem fóssil, possui menor emissão de CO2 em comparação a outros combustíveis fósseis. 

Qual a relação da transição energética com o ESG?

A sigla ESG, do inglês “Environmental, Social and Governance”, avalia as ações ambientais, sociais e de governança de uma empresa. Toda vez que a organização se baseia nesses princípios, demonstra que está empenhada em minimizar seus impactos ecológicos, tomar atitudes a favor da sociedade e otimizar a administração da própria empresa.

No aspecto energético, a técnica pode reduzir e/ou eliminar o uso de gases do efeito estufa, gerenciar resíduos poluentes, incentivar ações de reflorestamento e combater o desmatamento, além de possibilitar investir no uso de energia limpa, diminuir as emissões de carbono na atmosfera e reduzir o consumo de energia.

O leque de opções para uso de energias renováveis também podem contemplar instalações de usinas fotovoltaicas próximas ou dentro das unidades da empresa ou alugar a energia de uma usina solar. Já em relação à eficiência energética, a opção é realizar auditorias nas unidades e identificar ações para reduzir o consumo. 

Busca pela energia limpa

Até o ano de 2030, a expectativa é que o Brasil ultrapasse os 80% na participação de renováveis na matriz elétrica. Só no ano de 2020 houve mais de 60% de aumento na capacidade de instalação, foram informados pelo Ministério de Minas e Energia. A previsão é de que cerca de R$ 100 bilhões de reais sejam investidos.

O país tem investido fortemente em renováveis, além de possuir uma extensa gama de novos projetos eólicos offshore. Tanto em usinas eólicas quanto em plantas solares, temos uma abundância de projetos altamente competitivos, com fatores de capacidade bem acima das médias globais. Projetos assim permitiriam um custo de energia muito baixo para o consumidor”, afirma Link Text ” rel=”noopener noreferrer” target=”_blank” style=”color: rgb(0, 0, 0);”>.

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